quinta-feira, 7 de maio de 2015


Copa das Copas

 
Resumo da ópera: são 17:43 do dia 24 de junho de 2014 e eu não entendo lhufas de futebol. Tenho angustiantes dúvidas ... péra aí! o Japão acabou de empatar com a Colômbia... angustiantes dúvidas concernentes aos termos técnicos desse esporte: Tiro de meta. Escanteio. Falta. Pênalti. Barreira. Grande área. Pequena área e outros tantos. Só me dei conta do tamanho da minha ignorância nesta copa.
Que gente sui generis esses nipônicos! Que inveja desses cabelitchus super lisos e escuros e espetados. Vestidos com uniformes iguais (uniformes iguais não é pleonasmo?) eu juraria tratarem-se de personagens de um jogo de videogame. Ah, tinha me esquecido de citar o termo cartão. Dois da Colômbia! Beleza, mas a mesmice de sair correndo, olhando para o céu com os dedos indicadores das duas mãos pra cima é enjoativo. Por que não vira uma cambalhota, não planta uma bananeira, por exemplo? Ou sacode o saco, sei lá. Tá bom, vai. Vão dizer que eu penso que é circo. Falta! Japonesinho, bonitinho, (garantido, nê?) caiu com tudo em cima do negão colombiano que ficou ali no chão morrendo ou fingindo. Aliás, fingir já deu pra perceber do que se trata.Falta, no meu entender, não era pra mostrar cartão, não. Era caso de pegar o infrator e sentá-lo num canto do campo pra ele ficar pensando bem uns quinze minutos. Dependendo, também. Bater no Neymar pelas costas e jogá-lo no chão era caso de cadeia. Tipo lei Maria da Penha. Já me cansei de ouvir a piadinha que diz que são vinte e dois jogadores para uma única bola. Diz que até Freud explica. Tá, é velha, mas não é que é? Muito interessante! Interessantíssimo! Três pra Colômbia! De novo os dedos para o céu! Por que não rodopiar com os braços abertos oferecendo o gol para a plateia? Medo de parecer bicha? Shingi Kagawa está inconsolável. De uma coisa, pelo menos, eu sei. Quem gosta sofre. Gostar também é sofrer.
Só gente bebendo cerveja e eu aqui no meu café com leite. A torcida colombiana vai à loucura! Bem que essa frase podia ser minha. Quatro pra Colômbia! Transmissão de pensamento: o menino que marcou, verdadeiro colírio para os olhos femininos e congêneres, abre os braços para a plateia. Mas não gira.
Fim de jogo e a emissora pega o finzinho de Grécia com Costa do Marfim: vai, Costa!  Dois a um para a Grécia! Puta que pariu! eu digo para o rapaz à minha frente.
Ué!? De torcer parece que entendo.

 

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